100 Mitos da Revolução Russa

Revolução permanente é um termo da teoria marxista, que foi utilizado pela primeira vez por Karl Marx e Friedrich Engels entre 1845 e 1850. Marx utiliza para descrever a independência dos interesses de determinada classe revolucionária. Mas essa teoria foi popularizada por Leon Trotsky com outro sentido. Para ele a revolução não deveria se limitar ao território russo, ela teria que ser espalhada pelo mundo. “Uma vez superadas as estreitas fronteiras democrático-burguesas da revolução russa (em virtude da necessidade histórica) o proletariado vitorioso se veria obrigado a superar suas finalidades nacionais, de maneira tal que teria que lutar conscientemente para que a revolução russa se transformasse no prólogo de uma revolução mundial.” Leon Trotsky no Prefácio a “A Revolução de 1905” Alguns estudiosos marxistas alegam que a revolução permanente foi o que separou os mencheviques e bolcheviques, mas sabemos muito bem que a única diferença entre eles era quem seria o chefe. Entre os marxistas também existe a crença que as bricas entre Trotsky e Stalin, eram devidas a essa doutrina. Dizem que Trotsky queria espalhar o comunismo pelo mundo e Stalin queria consolidar o sistema em seu país. Alguns intelectuais até especulam que se Trotsky tivesse permanecido no governo o mundo inteiro seria comunista. Mas analisando os fatos, quem foi mais eficiente em propagar o comunismo no mundo: Trotsky ou Stalin?

Em 2 de março, por volta das dez horas, em Pskov, Guchkov e os generais traidores, aproximaram-se do trem real com a intenção de legitimar um golpe militar com a renúncia de Nicolau II ao trono. O Governo Provisório não era legitimo, pois Nicolau II não poderia transferir seu poder para outro governante, nem mesmo para seu filho. A dignidade de imperador, na Rússia, era perpétua e não havia nenhuma lei na constituição russa que permitisse uma renúncia. Portanto, em todas as hipóteses o Governo Provisório é ilegítimo e Nicolau II seria o governante legal mesmo contra sua vontade, o que não foi o caso, pois ele não assinou o ato de renúncia. Assinar tal documento era entregar o povo a um grupo de traidores e corruptos, algo que a consciência do soberano não permitiria, mesmo que essa decisão custasse a sua vida. Por isso, os generais foram forçados a forjar um documento.

Hoje marcam 103 anos desde a execução da família imperial russa e seus leais companheiros de cativeiro. Eventos trágicos aconteceram em Jekaterinburg na noite de 16 a 17 de julho. Eles enfrentaram todo o sofrimento do cativeiro com mansidão, paciência e humildade. Em seu martírio, foi revelada a luz da fé em Cristo. Da mesma forma que milhões de cristãos foram perseguidos por sua fé no século XX.

Na noite de 16 a 17 de julho de 1918, a família Romanov foi baleada. Naquela época, Nicolau II já teve seu trono usurpado. Mas com ele e com seus entes queridos, permaneceram aqueles que se decidiram a servir seu imperador até o fim, quer ele tivesse um título ou não. O médico, o cozinheiro e os camareiros. Alguns deles deixaram suas famílias por causa dos Romanov, outros nunca as iniciaram. Não conhecemos quase nada sobre essas pessoas. Mas todos eles morreram no porão da Casa Ipatiev por sua fidelidade.

ocê com certeza já ouviram falar sobre o jeitinho brasileiro. Os brasileiros são os reis da gambiarra. Com o marxismo não seria diferente, esse austero alemão do século XIX, foi obrigado a se “aclimatar” ao Brasil. Mas, até que ponto as teorias se afastaram da prática? Apenas uma leitura minuciosa das obras de Marx poderá esclarecer essa questão.

Alasca uma terra riquíssima em petróleo e ouro, com abundância de pesca e um ponto estratégico militar e comercial. Atualmente é difícil entender porque os russos estavam tão ansiosos em vender aquele território. Mais difícil ainda é intender porque os Estados Unidos não queria de forma alguma comprar. O Alasca se tornou parte da Rússia em 20 de agosto de 1741, quando os navios de Bering e Chirikov se aproximaram da costa norte-americana. Os limites das possessões russas na América do Norte foram determinados em 17 de abril de 1824, russos e americanos assinaram a Convenção sobre a Determinação do Território Russo no Alasca. As possessões russas na América eram oficialmente chamadas de América Russa.

Uma das desculpas mais usadas pelos socialistas, para justificar os crimes da revolução russa, é a de que Lenin era bonzinho e foi Stalin que deturpou a revolução. Que Lenin era um filantropo que só queria ver todos felizes, até que Stalin "malvadão" colocaria tudo a perder por sua loucura. Essa desculpa está bem longe da verdade. Pois em matéria de crueldade Lenin não perdia em nada para Stalin.

Durante as duas primeiras décadas após a revolução comunista, a Rússia foi impiedosamente saqueada. Mas esse roubo não foi algo caótico, como mostram os filmes sobre a revolução russa. Nunca houve uma turba enraivecida que destruía o luxuoso palácio dos tzares. O povo nunca participou dos roubos, eram apenas mais uma vítima dele. A pilhagem na Rússia foi algo organizado e sistemático, apenas a elite bolchevique, banqueiros e empresários internacionais poderiam participar. Mesmo os 200 anos de invasão mongol não teria qualquer comparação com o que aconteceu na Rússia após sete anos de governo de Lenin. Não há números que poderiam de alguma forma trazer o resultado financeiro deste "evento". Todo o tesouro nacional de um enorme e rico país chamado Rússia foram transformados em lingotes e enviados para o exterior.

Vulgarmente é dito que a Guarda Vermelha era um exército de operários e camponeses. No entanto, isso está bem longe de ser verdade. Em 1918, três quartos (76%) dos oficiais do exército vermelho vieram do exército imperial e os cargos de liderança eram compostos quase que exclusividade por ex-oficiais. Em 1920, as principais fontes de recrutamento do exército vermelho eram suboficiais do antigo exército. Quanto aos operários e camponeses, por causa de políticas como a do comunismo de guerra e do monopólio dos cereais, tornaram-se inimigos dos bolcheviques. Também não gostavam da Guarda Vermelha, pois eram eles que requisitavam as colheitas e reprimiam as greves. Os soldados russos também não gostavam de causar sofrimento aos seus conterrâneos, por isso havia muitos casos de deserção entre os vermelhos. A deserção era em média 20%, em algumas regiões, chegando até 90%. Como os russos tinham grande resistência em oprimir seu próprio povo, a solução para acabar com as revoltas e as greves foi o exército internacionalista, tropas de mercenários estrangeiros. Quem são esses "internacionalistas valentes", que a ferro e fogo marcharam pelas províncias do interior da Rússia, onde nem mesmo os tártaros invasores puseram os pés em tantas cinzas no rico celeiro que era a Rússia?

A Revolução de Outubro não é tão grandiosa como a mostrada no cinema russo. Não houveram grandes tiroteios e nem o apoio da população. Na verdade, a grande maioria da população nem sabia o que estava acontecendo. Nos arredores do palácio tudo estava em perfeita paz. A vida na cidade transcorria normal, sem quaisquer sinais ou qualquer outro tipo de revolução social. As fábricas funcionavam, como de costume. A grande maioria dos soldados permanecia em seus quartéis e nas escolas as aulas eram regulares. Todas as lojas estavam abertas, os bondes funcionavam, e, como sempre, cinemas e teatros realizavam as suas apresentações. Apenas ocasionalmente nas ruas, atraindo olhares curiosos do público, chegavam caminhões com soldados bolcheviques. Em 25 de outubro, as forças militares que protegiam o Palácio de Inverno eram insignificantes: 130 mulheres soldados, do batalhão feminino, 40 soldados inválidos e um pequeno destacamento de cossacos; mas quando os cossacos perceberam que no palácio havia apenas enfermos e "mulheres", eles logo se retiraram. As "forças militares" que defendiam o palácio era uma bagunça, perto do caos. As portas traseiras do palácio permaneceram abertas. Informações sobre a insignificância das baixas foram confirmadas. No palácio morreram cinco marinheiros e 1 soldado.

Em março de 1917, Lenin morava em Zurique, era líder de um pequeno grupo extremista, de um Partido revolucionário que teve pouco seguimento mesmo dentro da Rússia. Oito meses mais tarde, assumiria o comando de 160 milhões de pessoas e de um território que ocupava um sexto da superfície habitada do mundo. Como isso se deu? É fato, de que sem a ajuda do imperador alemão Lenin nunca poderia ter conseguido realizar esse feito.

Por causa do escândalo do trem selado Lenin sofre uma grave crise em sua imagem. Todos na cidade o chamam de espião alemão, até antigos aliados. Para superar a crise em sua imagem, Lênin precisava de manifestações favoráveis a seus propósitos, mas encontrar pessoas dispostas a repetir os slogans “Pão, Paz e terra” não seria fácil. Primeiramente, ninguém queria “paz”, pois todos sabiam que a derrota da Alemanha era algo certo, perder os “louros da vitória” e ter que pagar indenizações era burrice. Oferecer “terras” também não era uma estratégia atrativa em áreas urbanas. E como já foi dito, os bolcheviques seriam expulsos de áreas rurais. Também não era algo carismático, falar de “pão”, em um país no qual todo o seu estoque de grãos estava entulhado em armazéns por causa do cerco de guerra. Como Lenin irá reverter essa situação? Será que o ouro alemão será capaz de dar popularidade e prestígio a Lenin? A maioria das cenas desse vídeo foram extraídas do filme: LENIN THE TRAIN