#38 Tratamento que cura câncer usa as células do próprio paciente
A técnica de célula T com receptor de antígeno quimérico, chamada de CAR T-cell, reprograma as células T do próprio paciente.
A partir de amostras de sangue dos pacientes a serem tratados, os pesquisadores isolam o linfócito T. Com auxílio de um vetor viral, um novo gene é introduzido no núcleo do linfócito T, que passa a expressar em sua superfície um receptor capaz de reconhecer o antígeno específico do tumor a ser combatido.
Ele é chamado de receptor quimérico porque é misto. Parte de um receptor que já existe no linfócito é conectada a um receptor novo, que é parte de um anticorpo capaz de reconhecer o antígeno CD19. Com essa modificação, os linfócitos T são redirecionados para reconhecer e atacar as células tumorais.
Após 12 anos de pesquisa, a técnica já pode ser utilizada, sendo aprovada nos Estados Unidos, União Européia e Japão. No Brasil por enquanto só é aprovada para câncer de sangue, mas ela pode ser utilizada para qualquer tipo de câncer.
imagens: Universidade de Cambridge
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#37 Comprovada fusão termonuclear em equipamento de pequeno porte #shorts
Pesquisadores americanos, usaram técnicas avançadas, de modelagem computacional e dispositivos de medição de diagnóstico aprimorados, para resolver um problema de décadas, de distinguir nêutrons produzidos por reações termonucleares, daqueles produzidos por instabilidades acionadas por feixes de íons, para plasmas no regime de fusão magneto-inercial.
Embora a pesquisa anterior da equipe em 2019, tenha mostrado que os nêutrons medidos a partir de dispositivos estabilizados, por fluxo cisalhado eram consistentes com a produção termonuclear, ainda não tínha sido provado completamente.
Agora com essa nova pesquisa, conseguiu-se uma prova direta de que a fusão termonuclear, produz esses nêutrons e não íons impulsionados por instabilidades de feixe.
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#36 Peixes são capazes de fazer contas de matemática #shorts
A pesquisa foi realizada na Universidade de Bonn, na Alemanha.
Os peixes e arraias foram apresentados a telas que mostravam uma certa quantidade de formas geométricas nas cores azul ou amarelo. Quando as formas eram azuis, o animal teria que somar uma unidade. E quando eram amarelas, teriam que subtrair uma unidade.
Suponha que foram apresentados quatro quadrados azuis. Azul representa a soma. Então, o peixe teria que adicionar mais um. Para dar sua resposta, o animal seria apresentado a duas telas secundárias, uma com cinco quadrados e outra com três. Neste caso, ele teria que nadar até aquela que tinha mais formas geométricas para ganhar uma recompensa.
Os peixes acertaram 78% das somas e 69% das subtrações. As arraias, acertaram 94% das somas e 89% das subtrações.
Para tirar a dúvida, se os animais realmente estavam fazendo as contas, ou escolhendo a imagem que tinha mais ou menos figuras.
Os pesquisadores mudaram as opções de respostas. Os peixes eram apresentados, por exemplo, a três quadrados azuis. Então, tinham a opção de nadar para uma tela com quatro ou cinco quadrados.
Nesse caso, Os peixes escolheram corretamente adicionar um em vez de dois em 70% das vezes e subtrair exatamente um em 66% das vezes. As arraias adicionaram um em vez de dois em 90% das vezes e subtraíram um em 87% das vezes.
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#35 Bateria quântica recarrega em segundos #shorts
As baterias clássicas de carros, possuem muitas células, em que o carregamento das células é feito em paralelo, mas independente uma das outras.
Nas baterias quânticas, o carregamento é feito simultaneamente, com todas as células conversando com as outras ao mesmo tempo.
Físicos da Coréia do Sul, conseguiram quantificar com precisão, quanta velocidade de carregamento pode ser alcançada.
Dando um exemplo, um carro elétrico com 200 células, nas baterias quânticas, a velocidade de recarga seria 200 vezes mais rápida, que uma bateria clássica.
Caso a recarga ocorresse em casa, o tempo seria reduzido de 10 horas, para cerca de 3 minutos. Já nas estações de alta velocidade, o tempo de carregamento seria reduzido, de 30 minutos para alguns segundos.
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#34 Hidratação pode reduzir os riscos de insuficiência cardíaca a longo prazo #shorts
Manter-se bem hidratado pode estar associado a um risco reduzido de desenvolver insuficiência cardíaca. Novas descobertas sugerem que consumir quantidades suficientes de líquidos ao longo da vida não apenas apoia o funcionamento essencial do corpo, mas também pode reduzir o risco de problemas cardíacos graves no futuro.
Adultos com níveis séricos de sódio, começando em 143 miliequivalentes por litro na meia idade, tiveram um risco aumentado associado de 39%, de desenvolver insuficiência cardíaca, em comparação à adultos com níveis mais baixos.
Para cada aumento de 1 miliequivalente por litro no sódio sérico, a probabilidade de desenvolver insuficiência cardíaca aumentou 5%.
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#33 Vírus transforma lagartas em zumbis #shorts
Mais e mais alto ainda, a lagarta da mariposa do algodão sobe, seu corpo minúsculo escalando incessantemente folha após folha. Ao chegar ao topo de uma planta, ela morrerá, facilitando a propagação do vírus que conduziu o inseto até lá.
O vírus manipula os genes associados à visão das lagartas . Como resultado, os insetos são mais atraídos pela luz solar do que o normal.
Esse vírus é do tipo baculovírus, e pode ter evoluído com seus hospedeiros por 200 a 300 milhões de anos, ele infecta mais de 800 espécies de insetos, principalmente lagartas de mariposas e borboletas.
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#32 Implante biodegradável no cérebro #shorts
Pesquisadores coreanos e americanos, desenvolveram um implante cerebral biodegradável, não sendo necessário retirá-lo após o uso, diminuindo assim, os riscos e o tempo de recuperação.
Testado em camundongos, ele se dissolveu sem problemas no cérebro dos animais, após um determinado tempo.
O objetivo do implante é medir os níveis de dopamina, níveis de ph, temperatura e eletrofisiologia.
Nos testes, foi inserido nos gânglios de base dos camundongos, essa parte do cérebro é responsável por controlar movimentos musculares.
No futuro poderá ser usado em humanos, em estudos de doenças ou eficácia de medicamentos, por enquanto, os estudos se manterão apenas em animais.
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#31 Neurônio artificial quântico #shorts
Físicos da Áustria e Itália criaram um memoristor quântico.
O memoristor clássico, foi uma das grandes descobertas deste século na eletrônica, esse componente foi criado em 2008 nos laboratórios da HP, ele muda sua resistência na passagem da eletricidade dependendo da corrente que o percorreram anteriormente.
Os cientistas perceberam sua semelhança com as sinapses. Tornando-se assim a peça fundamental da computação neuromórfica.
Com esse novo memoristor quântico, futuramente poderá se desbloquear, todo o potencial dos recursos quânticos dentro da inteligência artificial.
Para conseguir tal feito, a equipe utilizou fótons individuais, explorando sua capacidade de superposição, propagando-se simultaneamente em 2 ou mais caminhos.
Imagens: Michele Spagnolo, Universidade de Viena
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#30 Gás feito de luz #shorts
Físicos da Universidade de Bonn, na Alemanha, criaram um gás de fótons extremamente comprimidos, de acordo com previsões da física quântica.
O experimento possibilita o desenvolvimento de sensores capazes de medir forças diminutas.
Os gases consistem em átomos ou moléculas que se movimentam mais ou menos rapidamente pelo espaço. Semelhante com o que acontece aos fótons, que se comportam como partículas. A teoria afirma que esses fótons também podem ser tratados como um gás, podendo ser facilmente comprimidos em algumas condições bem especiais.
Para fazer isso, armazena-se fótons em uma pequena caixa feita de espelhos.
Comprimindo-se, até atingir uma densidade específica, a resistência a compressão diminui, graças a sobreposição dos fótons, de acordo com as regras da mecânica quântica.
Imagens: Erik Busley/Universidade de Bonn
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