O Poder de Cura da Manga - Manga: 11 Benefícios da Fruta para a Saúde (Com Receitas)
A manga é o fruto da mangueira (Mangifera indica L.), árvore frutífera da família Anacardiaceae, nativa do sul e do sudeste asiático[1] desde o leste da Índia até as Filipinas, e introduzida com sucesso no Brasil, em Angola, em Moçambique, Portugal e Espanha.
História
A manga é a fruta nacional da Índia, onde há mais de 100 variedades, Filipinas e Paquistão. São encontradas menções a ela em canções do século IV em poemas escritos em sânscrito, por poetas como Kalidasa. Se acredita ter sido provada por Alexandre, o Grande (século III a.C.) e o peregrino chinês Xuanzang (século VII d.C.). Mais tarde, no século XVI, o imperador mogol Akbar plantou 100.000 árvores de manga em Darbhanga, Bihar em um lugar agora conhecido como Lakhi Bagh.
A referência mais antiga conhecida ao cultivo de mangas pode ser encontrada na Índia em torno de 2000 a.C. A manga foi trazida para o leste da Ásia entre 400 a.C. e 500 a.C., no século XV para as Filipinas e no século XVI para África e Brasil por exploradores portugueses.
Descrição
A manga é uma fruta de coloração variada: amarelo, laranja e vermelha, sendo mais roseada no lado que sofre insolação direta e mais amarelada ou esverdeada no lado que recebe insolação indireta. Normalmente, quando a fruta ainda não está madura, sua cor é verde, mas isso depende da variedade cultivar. A polpa é suculenta e muito saborosa, em alguns casos fibrosa, doce, encerrando uma única semente grande no centro. As mangas são usadas na alimentação das mais variadas formas, mas é mais consumida ao natural.
Acredita-se que a manga é a fruta fresca mais consumida em todo o mundo. Foi introduzida na Califórnia (Santa Barbara) nos anos de 1880.
Produção no Brasil
Principais estados produtores de manga no Brasil em 2019, em amarelo escuro
Em 2019, o Brasil produziu 1,4 milhão de toneladas de manga, sendo o 7.º maior produtor do mundo. Os estados que mais produzem são: Pernambuco (518 mil toneladas), Bahia (442 mil toneladas) e São Paulo (206 mil toneladas). A manga é a fruta que o país mais exporta: em 2017, foram mais de U$ 200 milhões somente em exportações desta fruta. Os maiores mercados compradores da manga brasileira são a União Europeia (132.820 toneladas, com receita de US$ 157,2 milhões) e os Estados Unidos (33.095 toneladas e receita de 30,6 milhões de dólares).
Propriedades nutricionais
Uma manga fresca contém cerca de 15% de açúcar, até 1% de proteína e quantidades significativas de vitaminas, minerais e antioxidantes, podendo conter vitamina A, B e C.
Graças à alta quantidade de ferro que contém, a manga é indicada para tratamentos de anemia e é benéfica para as mulheres grávidas e em períodos de menstruação. Pessoas que sofrem de cãimbras, stress e problemas cardíacos, podem se beneficiar das altas concentrações de potássio e magnésio existentes que também auxiliam àqueles que sofrem de acidose. As mangas também suavizam o intestino, tornando mais fácil a digestão. Na Índia, onde a manga é a fruta nacional, acredita-se que as mangas estancam hemorragia, fortalecem o coração e trazem benefícios ao cérebro. É também utilizada em afecções pulmonares (bronquite asmática, bronquite catarral e tosse), gengivas inflamadas (gengivites, feridas na boca e no canto dos lábios), úlcera de decúbito (escaras), e úlceras varicosas.
Cultivo
Podem ser cultivadas em climas tropicais e subtropicais. Devem ser plantadas em uma área com boa drenagem e um solo ligeiramente ácido. Devem ser regadas regularmente quando jovens, porém, ao atingirem a maturidade, devem ser regadas com intervalos entre 10 e 15 dias. Cerca de 4 a 5 meses após a floração, as mangas estão maduras. Quando a manga já chegou em seu tamanho final e está pronta para ser colhida, ela se torna fácil de ser tirada do pé, com um simples puxão.
Pestes e doenças
Diversas doenças atacam as plantações de manga. Agentes patogénicos podem provocar diversos tipos de doenças, podendo causar pesadas perdas na produção de mangahopper .
Há mais de 492 espécies de insetos, 17 espécies de ácaros e 26 espécies de nemátodes que são conhecidas por atacarem as várias variedades de mangueiras.
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O Poder de Cura da Jabuticaba
A jabuticaba ou jaboticaba[2][3] é o fruto da jaboticabeira ou jabuticabeira,[2][3] uma árvore frutífera brasileira da família das mirtáceas, nativa da Mata Atlântica. Com a recente mudança na nomenclatura botânica, há divergências sobre a classificação da espécie: Myrciaria cauliflora (Mart.) O.Berg 1854,[4] Plinia trunciflora (O.Berg) Kausel 1956[5] ou Plinia cauliflora (Mart.) Kausel 1956.[1] Espécies relacionadas no gênero Myrciaria, frequentemente referidas pelos mesmos nomes comuns, são nativas da América do Sul, encontrada em países como Brasil, México,[6] Bolívia, Uruguai, Paraguai e Argentina.[7][8] Segundo Lorenzi et al.[9], Plinia trunciflora seria outra espécie, a jabuticaba-café. A cidade de Jaboticabal, em São Paulo, foi nomeada em homenagem a essa planta.
Descrita inicialmente em 1828 a partir de material cultivado, sua origem é desconhecida. Outros nomes populares: jabuticabeira-preta, jabuticabeira-rajada, jabuticabeira-rósea, jabuticabeira-vermelho-branca, jabuticaba-paulista, jabuticaba-ponhema, jabuticaba-açu. Outra espécie de jabuticabeira é a Myrciaria jaboticaba (Vell.) Berg, conhecida como jabuticaba-sabará e encontrada com mais frequência nos estados de Goiás, Minas Gerais e São Paulo, no Brasil.
Etimologia
Sabendo que os nomes jabuticaba ou jaboticaba são originários da língua tupi. A etimologia exata, porém, é desconhecida. Existem algumas etimologias possíveis:
ïapotï'kaba, que significaria "frutas em botão";[3]
îabotikaba, que significaria "gordura de jabuti", pela junção de îaboti, jabuti, e kaba, gordura.[10]
"jabuti" - espécie de cágado + "caba" = lugar. (jabuticaba = lugar do jabuti)
Características
Jabuticabeira em Carneirinho, em Minas Gerais, no Brasil.
É planta catia, higrófila e que exige sol de moderado a pleno. A árvore, de até dez metros de altura, tem tronco claro, manchado, liso, com até quarenta centímetros de diâmetro. As folhas, simples, têm até sete centímetros de comprimento. Floresce na primavera e no verão, produzindo grande quantidade de frutos. As flores (e os frutos) crescem em aglomerados no tronco e ramos. Seus frutos pequenos, de casca negra e polpa branca aderida à única semente, são consumidos principalmente in natura, ou na forma de geleia, suco, licor, aguardente, vinho e vinagre.
É uma das frutíferas mais cultivadas, desde o Brasil Colônia, em pomares domésticos. É tradição o aluguel de pés de jabuticaba, o que permite a colheita e o consumo de todas as frutas de um dado pé durante um certo período de tempo[11]. Na cidade de Sabará, em Minas Gerais, no Brasil, é realizado, anualmente, o Festival da Jabuticaba, visando a perpetuar a tradição da cidade como produtora da fruta[12]. A cidade de Virginópolis, em Minas Gerais, também tem a tradição anual de realizar um Festival da Jabuticaba. Sempre na época em que as árvores estão mais carregadas de frutos, o que proporciona à cidade uma produção tradicional de licores, geleias, vinhos e doces a partir das frutas colhidas[13].
Jaboticabeira em Nova Odessa, em São Paulo, no Brasil.
A dispersão dos frutos é feita pela fauna, incluindo aves. As sementes podem ser plantadas com a polpa, mas, para armazená-las, é necessário despolpá-las em água corrente e deixar secar à sombra.
Formas cultivadas
jabuticaba-açu-paulista: frutos grandes de sabor levemente adstringente, consumidos "in natura"
jabuticaba-ponhema: muito produtiva, frutos grandes ligeiramente amargos,usada na produção de geléia
jabuticaba-precoce: frutificação frequente, frutos pouco resistentes, com casca muito fina
jabuticaba-vermelha: porte baixo, frutos vermelho-vinho[9]
Componentes
Estão presentes, na polpa da jabuticaba: ferro, fósforo, vitamina C e boas doses de niacina, uma vitamina do complexo B que facilita a digestão e ajuda a eliminar toxinas. Na casca escura existem teores de pectina e a peonidina, além de um pigmento, antocianina, responsável pela coloração azul-arroxeada da jabuticaba [14]. No reino vegetal, a cor da jabuticaba é devido à presença de antocianina, serve para atrair os passarinhos. Isso é importante para espalhar as sementes e garantir a perpetuação da espécie.
Jabuticabeira em floração.
Para a medicina, o interesse nas antocianinas é outro: elas têm uma potente ação antioxidante, ou seja, ajudam a eliminar do organismo moléculas instáveis de radicais livres. Esse efeito, observado em tubos de ensaio, dá uma pista para se compreender porque a incidência de tumores e problemas cardíacos é menor entre consumidores de alimentos ricos no pigmento. Ultimamente, surgiram estudos apontando uma nova ligação: as substâncias antioxidantes também auxiliariam a estabilizar o nível de açúcar no sangue dos diabéticos. Como a maior concentração de antocianinas está na casca da jabuticaba, é recomendável batê-la no preparo de sucos ou usá-la em geleias (as altas temperaturas não afetam suas substâncias benéficas).
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O Poder de Cura do Cacau - Cacau: 10 Benefícios para a Saúde (Com Receita)
O cacaueiro (Theobroma cacao) é a árvore perenifólia que dá origem ao fruto chamado cacau.
Pertencente à família Malvaceae, o cacaueiro é originário da chuvosa Bacia do rio Amazonas, na América do Sul. Em ambientes sombreados de floresta e sem poda humana, sua altura pode chegar a 20 metros, contudo, em condições de cultivo usualmente sua altura varia de 3 a 5 metros.
O cacau é a principal matéria-prima do chocolate, feito por meio da torra e moagem das suas amêndoas secas em processo industrial ou caseiro. Outros subprodutos do cacau incluem sua polpa, suco, geleia, destilados finos e sorvete. Do cupuaçu (Theobroma grandiflorum), espécie da mesma família do cacau, produz-se o cupulate, doce bastante similar ao chocolate.
Origem do nome
A civilização Maia e mexicana (principalmente a Asteca), de mesma raiz, possuía dois vocábulos (kab e kaj) que, numa mesma palavra, formavam a expressão suco amargo picante (kabkaj) um sabor bastante apimentado. Segundo historiadores e desenvolvedores da geografia como o foi Américo Vespúcio, do Novo Continente, o nome atual foi praticamente dado por Cristóvão Colombo, apreciador do chocolate com gosto apimentado, e foi um dos primeiros a levar o conhecimento ao Velho Mundo, espalhando a planta, por onde andava. Assim, a bebida originada deste suco era nomeada de kabkajatl (segundo Cristóvão Colombo, onde as três últimas letras desta palavra significavam "líquido"). Os espanhóis colonizadores tinham dificuldades de pronunciar a palavra e sempre colocavam um hu nas palavras dos índios mexicanos. Desta maneira, a palavra acabou transformando-se em kabkajuatl e, futuramente, pela ação popular, em cacauatl.
História
Frutos no cacaueiro
O cacau é originário da bacia hidrográfica do rio Amazonas,[1][6] tendo sido dispersado para as regiões tropicais da América Central e Norte.
Para as civilizações mesoamericanas pré-colombianas, as sementes do cacau constituíam uma bebida ritual e uma moeda de troca de alta importância. Recipientes de cerâmica com resíduos da preparação do cacau foram descobertos em sítios arqueológicos datados do Período Formativo (1900-900 a.C.). Por exemplo, um achado desse tipo em um sítio arqueológico Olmeca na costa de Veracruz, no México, indica que povos pré-olmecas já preparavam o cacau em 1750 a.C.
O chocolate (chocolatl, em língua náuatle) era uma bebida de sabor amargo, preparada a partir das sementes torradas e moídas misturadas com água. Registros relatam a bebida como sendo muito consumida pela nobreza do Império Asteca, que requisitava sementes de cacau como parte do tributo cobrado de populações subjugadas.[8] Como a bebida nessa forma toma um sabor amargo, era comum que se misturasse outros ingredientes durante o preparo, incluindo flores, mel, pimenta, e baunilha, mascarando o amargor e mudando a cor do líquido de branca para laranja, vermelha ou amarronzada.
No Brasil, ele foi cultivado primeiramente na Amazônia, onde já existia em estado natural, próximo ao clima do México, devido ao rio Amazonas. Depois, pelo rio Amazonas, passou para o Pará e pelo mar chegou finalmente à Bahia, onde melhor se adaptou ao solo e ao ambiente marinho, e causou o chamado "boom" da época de 1930.
Reprodução
Flores de cacaueiro
O cacaueiro é uma planta de clima quente e úmido que prefere o solo argilo-arenoso. Esta árvore possui duas fases de produção de frutos: temporão (março a agosto) e safra (setembro a fevereiro). Sua propagação se dá por sementes (seminal/sexuada) e de forma vegetativa (assexuada). Por ser uma planta tolerante à sombra, vegeta bem em sub-bosques e matas raleadas sendo, portanto, uma cultura extremamente conservacionista de solos, fauna e flora. Pouco mecanizada, é uma cultura que proporciona um alto grau de geração de emprego. Encontrou no sul da Bahia um dos melhores solos e clima para a sua expansão
A cacauatl foi modificada pelos espanhóis, passando a ser tomada quente e com leite e açúcar, basicamente, uma vez que se juntou muitos outros produtos para retirar o gosto apimentado, que nem sempre é apreciado pelo consumidor comum. Recebeu, então, um novo nome: chacauhaa (chacau = quente; haa = bebida). Depois, houve confusão entre as palavras, das bebidas quente e fria, dando origem a palavra chocolate
Patógenos
Entre os patógenos da planta do cacau se encontram as espécies Moniliophthora perniciosa (causador da vassoura-de-bruxa), Phytophthora palmivora, P. capsici, P. citrophthora, P. heveae, Ceratocystis cacaofunesta, C. paradoxa, e C. fimbriata.
Cacau e conservação
Cacau cabruca
Theobroma cacao - MHNT
Por ser plantado por mais de 200 anos, no Estado da Bahia, à sombra da floresta, o cultivo do cacaueiro foi responsável pela conservação de grandes corredores de Mata Atlântica.
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O Poder de Cura da Pitanga - Pitanga; 11 Benefícios para a Saúde (Com Receitas)
A pitanga é o fruto da pitangueira (Eugenia uniflora L.), dicotiledônea da família das mirtáceas. Tem a forma de bolinhas globosas e carnosas, de cor vermelha (a mais comum), laranja, amarela ou preta. Na mesma árvore, o fruto poderá ter desde as cores verde, amarelo e alaranjado até a cor vermelho-intenso, de acordo com o grau de maturação.
Pitanga Verde
Foto de pitanga madura retirada na cidade de Ribeirão Preto-SP
Existe outra espécie homônima, Eugenia uniflora O. Berg, descrita em 1857 e renomeada Eugenia lineatifolia (O. Berg) Mattos em 1993.
Este fruto não é produzido comercialmente, pois, quando maduro, fica muito tenro e danifica-se facilmente com o transporte, apresentando grande fragilidade. Apesar disso, é apreciado no Brasil, por conta de seu sabor marcante, além de ser rico em cálcio.
Em inglês britânico e norte-americano, o fruto é também conhecido como "pitanga" ou então como brazilian cherry, Suriname cherry ou Cayenne cherry.
Segundo o livro "frutas e ervas que curam" da autora Antonieta B. Cravo a fruta é indicada no tratamento da gota, rins, reumatismos, antifebril e antidiarréico.
Pitangueira
Pitangueiras no Parque da Aclimação, em São Paulo
Flores de pitangueira
A pitangueira é uma árvore nativa da Mata Atlântica brasileira, onde é encontrada na floresta semidecidual do planalto e nas restingas, desde Paraíba até o Rio Grande do Sul em regiões de clima subtropical. Apesar de ser tipicamente brasileira, esta espécie atualmente pode ser encontrada na ilha da Madeira (Portugal)[2], na América do Sul (Argentina, Bolívia, Colômbia, Guianas, Paraguai, Uruguai e Venezuela), América Central (incluindo Caribe), América do Norte (exceto Canadá) e África (Gabão, Angola e Madagascar).
FLOR DE PITANGA .jpg
É uma árvore medianamente rústica, de porte pequeno a médio, com 2 a 4 metros de altura, mas alcançando, em ótimas condições de clima e de solo, quando adulta, alturas acima de 6 metros. e até, no máximo, 12m. A copa globosa é dotada de folhagem perene. As folhas pequenas e verde-escuras, quando amassadas, exalam um forte aroma característico. As flores são brancas e pequenas , tendo utilidade melífera (apreciada por abelhas na fabricação do mel).
A planta é cultivada tradicionalmente em quintais domésticos. O seu plantio é feito simplesmente pela colocação de um caroço de pitanga no solo ou pelo transplante de uma muda até o local adequado ou por meio do próprio fruto. Dá-se bem em quase todo tipo de solo, incluindo os terrenos arenosos junto às praias e terrenos secos. É também usada como árvore ornamental em áreas urbanas de cidades brasileiras, na recuperação de áreas degradadas de sistemas agroflorestais multiestrato e em reflorestamentos heterogêneos. As pitangueiras com frutos são um ótimo atrativo para pássaros e animais silvestres em geral. Além de ser usada na medicina popular para tratar cefaleia.
A tradição popular atribui algumas qualidades terapêuticas às infusões feitas com as folhas verdes da pitangueira ("chá" de pitanga ou "chá" de pitangueira).
A pitanga tem sabor agridoce, e as vezes é confundida com uma pimenta, cujo nome também é pitanga.
Etimologia
A palavra "pitanga" vem do termo tupi antigo ybápytanga, que significa "fruto avermelhado" (ybá, "fruto" + pytang, "avermelhado" + a, sufixo).[numa referência à cor mais comum do fruto. "Pitangueira" é uma palavra híbrida formada pelo termo "pitanga" e pelo sufixo nominativo plural "eira", do latim ariu, que significa "coleção, quantidade, relação, posse".
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O Pode de Cura do Mamão - Mamão: 9 Benefícios para a Saúde - Como Consumir (Com Receitas)
Carica papaya
Carica papaya L. é uma espécie de fruteira tropical que produz os frutos conhecidos pelos nomes comerciais de papaia ou ababaia (de papaya, da língua caribe via espanhol), ou mamão. Carica papaya é, na actual circunscrição taxonómica do género Carica, a única espécie deste género monotípico, embora a família Caricaceae inclua várias espécies similares, algumas da quais produzindo frutos conhecidos pelos mesmos nomes comuns ou nomes similares. A espécie é nativa das regiões tropicais das Américas, provavelmente da região sul do México e regiões adjacentes da América Central. Terá sido inicialmente cultivada no sul do México[carece de fontes] vários séculos antes da emergência das civilizações clássicas mesoamericanas.
Descrição
C. papaya é uma grande planta arborescente, com um único caule central, frequentemente não ramificado ou apenas ramificado na região terminal, que cresce até aos 5 a 10 m de altura, com folhas arranjadas em espiral confinadas ao topo do tronco e região terminal dos eventuais ramos. A parte inferior do tronco apresenta cicatrizes foliares conspícuas marcando os pontos de inserção de folhas e frutos de anos anteriores. Em geral não ramifica, excepto se o caule principal tiver sido cortado.
A folhas são grandes, com 50 a 70 cm de diâmetro, profundamente palmatilobadas, com 7 lóbulos. De forma incomum para plantas daquela dimensão, os espécimes de C. papaya são dioicos.
As flores são similares em forma às flores de Plumeria, mas são menores e apresentam um aspecto ceroso e translúcido. As flores ocorrem nas axilas das folhas, maturando em frutos de grandes dimensões, com 15 a 45 cm de comprimento e 10 a 30 cm de diâmetro. O fruto é do tipo baga, inicialmente verde e rijo, mas amadurecendo para um fruto amarelo de polpa macia e alaranjada, por vezes com laivos âmbar o alaranjados na casca.
Carica papaya foi a primeira fruteira transgénica a ter o seu genoma integralmente sequenciado.
A espécie é nativa do sul do México, América Central e norte da América do Sul,[1][5] estando naturalizada nas Caraíbas, Flórida e diversas regiões de África. A espécie é cultivada como fruteira no Brasil, Índia, Austrália, Malásia, Indonésia, Filipinas, Angola, Hawaii[1] e muitas outras regiões dos trópicos e sub-trópicos.
Fruto
Mamão, papaia ou ababaia é o fruto do mamoeiro ou papaeira, árvores da espécie Carica papaya. Em Angola utilizam-se os termos mamão ou mamoeiro para identificar as variedades com fruto mais arredondado, designado-se por papaia ou papaeira aquelas que produzem o fruto mais alongado e mais adocicado. São bagas ovaladas, com casca macia e amarela ou esverdeada. A sua polpa é de uma cor laranja forte, doce e macia. Há uma cavidade central preenchida com sementes negras e rugosas, envolvidas por um arilo transparente
Os mamões são consumidos in natura, em saladas e sucos. Antes da maturação, a sua casca apresenta um látex leitoso que deve ser retirado antes do consumo. Este látex contém substâncias nocivas às mucosas, sendo usado, inclusive, culinariamente, como amaciante de carnes. Tem um alto teor de papaína, uma enzima proteolítica, que é usada em medicamentos para tratamento de distúrbios gastrointestinais e para reabsorção de hematomas.
Cultivo
Originalmente do sul do México e países vizinhos, é atualmente cultivada na maioria dos países tropicais e nos Estados Unidos, onde foi introduzido primeiramente na Flórida, Havaí, Porto Rico, e nas Ilhas Virgens.
O mamoeiro produz fruto o ano todo, porém, no Brasil, a safra geralmente ocorre nos meses de maio, junho, agosto e outubro.
Existem diversas variedades de mamão e as mais conhecidas no Brasil são: mamão papaia, mamão formosa (um pouco maior e geralmente usado para fazer doces), mamão-da-baía, mamão-macho e mamão-da-índia.
Produção no Brasil
Principais estados produtores de mamão no Brasil em 2018, em amarelo escuro
Em 2018, o Brasil produziu 1,06 milhão de toneladas de mamão, sendo o 2º maior produtor do mundo.[8] Os estados que mais produzem são: Espírito Santo (403 mil toneladas), Bahia (390 mil toneladas) e Ceará (118 mil toneladas).[9] Em 2017, foram comercializadas 157.705,84 toneladas de mamão na CEAGESP, sendo 33,15% de mamão formosa e 66,85% de mamão havaí.[10] Em 2015, o país exportou quase 40 mil toneladas, principalmente para a União Européia.[11]
No entreposto da capital paulista, o mamão é o 4º produto mais comercializado, tendo como principais cidades produtoras: Pinheiros – ES (16,5%), São Felix do Caribe – BA (12,8%) e Baraúna – RN (6,7%).[12]
Produção mundial
País Produção em 2018
(toneladas anuais)
Índia 5.989.000
Brasil 1.060.392
México 1.039.820
República Dominicana 1.022.498
Indonésia 887.591
Nigéria 833.038
República Democrática do Congo 213.769
Venezuela 188.636
Colômbia 183.732
Cuba 176.630
Total mundial 13.300.000
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O Poder de Cura da Pitaya - Pitaya: 8 Incrivéis Benefícios e Como Comer (Com Receitas)
A pitaia, também conhecida como fruta-do-dragão[2], é o fruto de várias espécies de cactos epífitos dos gêneros Hylocereus e Selenicereus, nativas de regiões da América Central e México, também cultivadas em Israel, no Brasil e na China. O termo "pitaia" significa "fruta escamosa". Existem três espécies, todas muito comercializadas pelos seus frutos, que lhes dão os nomes: a pitaia-branca (rosa por fora e branca por dentro), a pitaia-amarela (amarela por fora e branca por dentro) e a pitaia-vermelha (avermelhada por dentro e por fora). A planta da pitaia só floresce à noite (com grandes flores brancas), pelo que as suas flores abarcam o rol das várias plantas chamadas de flor-da-noite.
Nomes comuns
O fruto da Hylocereus undatus dá, ainda, pelos nomes comuns de fruta-dragão e fruta-gelatina. As flores da mesma planta, dão ainda pelos nomes de rainha-de-honolulu e rainha-da-noite.
Clima e solo
A pitaia pode ser cultivada de 30 até 700 metros acima do nível do mar. Quanto às condições edafoclimáticas, carece de climas razoavelmente quentes, mostrando um desenvolvimento ótimo em zonas em que a média das temperaturas se situe entre os 18 e os 26 °C. Do que toca à precipitação, os valores mais adequados rondam os 500 e os 700 milímetros de chuva. Privilegia os solos ricos em matéria orgânica, com boa drenagem, de textura franco-arenosa e onde não haja alagamentos.
Fruta
Existem três variedades, todas com a pele folhosa:
Hylocereus polyrhizus, vermelha por dentro com pele rosa
Hylocereus megalanthus, branca por dentro com pele amarela
Hylocereus undatus, branca por dentro com pele rosa
A fruta pode pesar entre 50-1000 gramas e seu interior, que é ingerido cru, é doce e tem alto nível de calorias. Da fruta se faz suco ou vinho; as flores podem ser ingeridas ou usadas para fazer chá. As sementes se assemelham às do gergelim e se encontram dispersas no fruto cárneo.
Utilização
As pitaias de casca vermelha, particularmente, são grande fonte de vitamina A.
Pitaias são ricas em fibras e minerais, principalmente zinco e ferro. As vermelhas são ricas em ferro, as amarelas em zinco.
As sementes são pobres em gordura poliinsaturada, e as vermelhas em particular não possuem gordura saturada.
Pitaias também possuem quantidades significativas de antioxidantes, que previnem os radicais livres.[carece de fontes]
Em Taiwan, diabéticos usam a fruta como substituto para o arroz como fonte de fibras.
Composição nutricional
Pitaia vermelha polpa branca
100g
Acido ascórbico (Vitamina C) 25.0 mg
Cálcio 6.0 mg
Calorias 40.1
Carboidratos 9.2g
Proteínas 0.15g
Fibra 0.3g
Fósforo 19.0 mg
Gorduras 0.1g
Ferro 0.4 mg
Niacina 0.2 mg
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O Poder de Cura do Morango - Morango: 6 Benefícios para a Saúde (Com receitas Saudáveis)
Morango (Fragaria × ananassa) é considerado, na linguagem vulgar, como o fruto vermelho do morangueiro, da família das rosáceas. No entanto, em termos científicos não se pode considerar um fruto já que é constituído pelo receptáculo da flor original (composta), em volta do qual se dispõem os frutos (as sementes são visíveis sob a forma de grainhas).
O morango jardim foi criado pela primeira vez na Bretanha, no noroeste da França, na década de 1750 por meio de um cruzamento de Fragaria virginiana do leste da América do Norte com a variedade Fragaria chiloensis, que fora trazida do Chile por Amédée-François Frézier em 1714.
Tecnicamente, o morango é um fruto acessório agregado, o que significa que a parte carnuda deriva não do ovário da planta, mas do receptáculo que sustenta os ovários.
Características
O morango é uma fruta vermelha, cuja origem é a Europa.
Produzida pelo morangueiro, é um fruto rasteiro.
Existem várias espécies de morango, sendo a fragaria a mais comum e cultivada em várias partes do mundo.
É uma fruta pouco calórica, apresentando cerca de 32 kcal por 100 gramas de morango.
O morango é rico em vitaminas como, por exemplo, vitamina C, A, E, B5 e B6.
Os principais minerais presentes no morango são: Cálcio, Potássio, Ferro, Selênio e Magnésio.
Os morangos também são ricos em flavonoides, importante agente antioxidante no organismo dos seres humanos.
Outra característica nutricional importante do morango é que ele possui boa quantidade de fibras alimentares (cerca de 2,5 gramas de fibras por 100 gramas de morango).
Na culinária, o morango é muito usado na produção de sucos, sorvetes, bolos, tortas doces e geleias.
Entre os principais benefícios do consumo regular de morangos para o organismo, podemos citar: fortalecimento do sistema imunológico, auxílio no bom funcionamento do sistema digestório, ação anti-inflamatória, auxílio no processo de cicatrização de ferimentos.
Segundo pesquisadores do Instituto Americano de Pesquisas para o Câncer, o consumo de morango pode ajudar na prevenção do câncer, pois possui ácido elágico, uma substância que protege o DNA de mutações e evita a formação de novos vasos sanguíneos.
Produção no Brasil
Em 2019, no Brasil, havia uma área total produtora em torno de 4 mil hectares de morango. O maior produtor é Minas Gerais, com aproximadamente 1 500 hectares, cultivado na maioria dos municípios do extremo sul do Estado, na região da Serra da Mantiqueira, sendo Pouso Alegre e Estiva os maiores produtores. São Paulo estava em 2º lugar com 800 hectares, com produção concentrada nos municípios de Piedade, Campinas, Jundiaí, Atibaia e municípios próximos. Rio Grande do Sul e Paraná eram o 3º e 4º maiores produtores do país, com área aproximada de 500 ha plantados.
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O Poder de Cura do Maracujá - Maracujá: 7 Benefícios e Como Consumir (Com Receitas)
Maracujá (do tupi mara kuya, "fruto que se serve" ou "alimento na cuia") é um fruto produzido pelas plantas do género Passiflora (essencialmente da espécie Passiflora edulis) da família Passifloraceae. A planta, também conhecida como maracujazeiro, é espontânea nas zonas tropicais e subtropicais da América.
Cultivada também pela sua flor ornamental (tal como as outras espécies do mesmo género botânico), a Passiflora edulis é cultivada com fins comerciais, devido ao fruto, no Caribe, no sul da Florida e no Brasil, que é o maior produtor - e também consumidor - mundial de maracujá. O maracujá de uso comercial é redondo ou ovoide, amarelo ou púrpura-escuro quando está maduro, e tem uma grande quantidade de sementes no seu interior.
O fruto é utilizado especialmente para produzir suco ou polpa de maracujá, às vezes misturada ao suco de outros frutos, como a laranja. É popularmente conhecido como a fruta da tranquilidade. A flor do maracujá é polinizada principalmente por abelhas grandes, conhecidas popularmente como mamangava.
Este fruto é fonte de vitaminas A, C e do complexo B. Além disso, apresenta boa quantidade de sais minerais (ferro, sódio, cálcio e fósforo).
Sua utilização como sedativo (calmante) é conhecida desde a antiguidade, entretanto essa não é sua única utilização, pois pode ser utilizada como hipnótico, sonífero e tonificante ( DHAWAN, ET., 2004) como veremos adiante. No entanto, o chá de suas folhas deve ser utilizado com cautela, pois elas possuem ácido cianídrico (cianeto), e, desta forma, podem levar a pessoa a um quadro de intoxicação [1]. Experimentalmente verificou que outros animais também podem ser intoxicados devido ao consumo de folhas de certas espécies do gênero Passiflora [2]. Este fato também é evidente devido a algumas borboletas da família Nymphalidae, subfamília Heliconinae, se alimentarem de folhas de maracujá quando em fase larval (lagarta), e sendo imunes ao ácido cianídrico, absorvem e acumulam essa toxina em seu corpo. Assim, mesmo quando atingem a idade adulta (após realizarem a metamorfose e tornarem-se borboletas em si), são impalatáveis para as aves que tentam predá-las [3].
Óleo de maracujá
Óleo de maracujá
O Óleo de Maracujá tem uma aplicação muito variada na indústria cosmética: cremes, xampus, loções, óleos, sabonetes, etc. O óleo também pode ser usado tanto na alimentação humana e animal, quanto na indústria de tintas, sabões, alimentos e outras.
Enquanto produto cosmético a base de óleo de maracujá, este auxilia na regeneração pós-peeling e ajuda amaciar e hidratar peles secas. Auxilia também na regeneração de peles com estrias e normaliza o conteúdo lipídico alterado.
Produtos a base do óleo do maracuiá proporciona sensação relaxante e antiestresse.
Pragas
As doenças e as pragas que atacam a planta do maracujá provocam prejuízos econômicos expressivos e acarretam maior uso de defensivos agrícolas, além de serem a principal ameaça à expansão e à produtividade dos cultivos de maracujá-azedo e maracujá-doce.
Uso medicinal
O Maracujá (termo genérico para diversas espécies das Passifloras) é uma planta medicinal com amplo uso na medicina tradicional ou etnofarmacológicos. Sendo principalmente nas affecções do sistema nervoso, onde encontra-se referência a sua indicação com sedativo, hipnótico, analgésico, antiespasmódico, tranqüilizante, usado nas excitações nervosas, histeria, neurastenia; aplicado como emplastro na cabeça para o alívio de tonturas e dores de cabeça, etc.. Além de outros usos como: diurético ou indicado para asma, icterícia; na forma de emplastros ou loções para as erisipelas e doenças de pele com inflamação; doença relacionada à má digestão e dores de estômago. Inclusive tem sido cogitado ser um alimento funcional. Naturalmente ensaios clínicos devem ser realizados usando uma metodologia adequada para avaliar a eficácia putativa etno tradicional. [10] [11] [12] [13] [14]
Pereira & Vilegas (2000) [15] realizaram uma revisão sobre a farmacologia, toxicologia e constituintes químicos presentes nas folhas das espécies: P. alata, P. edulis fo. flavicarpa, P. edulis fo. edulis e P. incarnata. Uma vasta revisão também foi realizada por Dhawan et al. (2004) [16], descrevendo a ação farmacológica, toxicologia e os constituintes químicos das folhas de várias espécies do gênero Passiflora. Entre seus diversos constituintes os flavonóides e alcalóide indolicos especialmente β-carbolina (harmano, harmina, harmalina) são potencialmente os elementos ativos capazes de explicar seu efeito hipnótico e sedativo contudo os referidos estudos de revisão apontam a necessidade de maiores estudos para identificação precisa desse efeito já registrado desde século XVII na Europa em antigos livros médicos e botânicos. [17] [18] [
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O Poder de Cura da Laranja
A laranja é o fruto da laranjeira (Citrus × sinensis), uma árvore da família Rutaceae. É um fruto híbrido que teria surgido na Antiguidade a partir do cruzamento do pomelo com a tangerina.[1][2][3]
O sabor da laranja varia do doce ao levemente ácido, mas na natureza existem também as laranjas extremamente ácidas, que pertencem a outra espécie, Citrus aurantium.[4]
Frequentemente, esta fruta é descascada e comida ao natural, ou espremida para obter sumo. As pevides (pequenos caroços duros) são habitualmente removidas, embora possam ser usadas em algumas receitas. A casca exterior pode ser usada também em diversos pratos culinários, como ornamento, ou mesmo para dar algum sabor. O albedo, a camada branca interior da casca, de dimensão variável, raramente é utilizado, apesar de ter um sabor levemente doce. É recomendada para "quebrar" o sabor ácido da laranja na boca, após terminar de consumir o fruto.
A laranja doce foi trazida da China para a Europa no século XVI pelos portugueses. É por isso que as laranjas doces são denominadas "portuguesas" em vários países, especialmente nos Bálcãs (por exemplo, laranja em grego é portokali e portakal em turco), em romeno é portocala e portogallo com diferentes grafias nos vários dialectos italianos.
Origem
A flor e o fruto da laranjeira
A origem das frutas do gênero Citrus confunde-se, no tempo, com a história da humanidade. Sabe-se apenas que a maior parte dos frutos cítricos é originária de regiões entre a Índia e o sudeste do Himalaia, onde se encontram, ainda em estado silvestre, variedades de limeiras, cidreiras, limoeiros, pomeleiras, toranjeiras, laranjeiras amargas ou azedas, laranjeiras doces e de outros frutos ácidos aclimatados ou locais.
Alguns autores afirmam que os citrinos teriam surgido no leste asiático, de onde teriam sido levados para o norte da África e para o sul da Europa, chegando às Américas por volta de 1500. Porém, tanto na Europa como na América, foi na segunda metade do século XIX que tomaram impulso o cultivo e a comercialização de suas diferentes variedades. Os citrinos espalharam-se pelo mundo sofrendo mutações e originando novas variedades devido ao seu cultivo via sementes.[carece de fontes]
História da laranja
A história da laranja inicia-se na Índia, onde era conhecida pelo nome nareng. Da Índia este fruto espalhou-se pela restante da Ásia, passando a denominar-se narang, nome que foi dado a uma cidade paquistanesa, situada na província de Punjab. Da Ásia chegou à Europa através de Portugal.[carece de fontes]
Um dos primeiros locais da Europa onde se iniciou o cultivo da laranja na França, tendo os franceses adaptado o nome narang para orange. Foi com este nome que a laranja veio a ser associada em algumas culturas à cor do ouro. A palavra or, em francês, significa ouro.[carece de fontes]
Na Ásia e Médio Oriente, onde era conhecida, a laranjeira assumia-se como árvore ornamental e dotada de características extraordinárias. Era muito comum nos pátios das casas árabes abastadas, geralmente associada a uma fonte ou a um lago, além de serem importantes às economias destes países, muitas vezes, como o principal produto exportado.[6][carece de fontes]
Em várias culturas, os seus frutos foram conhecidos como "maçãs do paraíso". É possível ver em pinturas antigas os frutos da "Árvore da Ciência" representados por laranjas.[carece de fontes]
A cor de laran
O cultivo da laranja é um negócio significativo e uma importante parte das economias de vários países e regiões europeias, entre os quais Espanha, Itália, Roménia e a região do Algarve, em Portugal. Nos outros continentes, encontramos produção significativa na África do Sul, Angola, Zimbabué, nos estados da Flórida e Califórnia, nos Estados Unidos, na América do Sul principalmente na Argentina e no Brasil, sendo este último o maior produtor do mundo, concentrando grande parte da produção na cidade de Itápolis, em São Paulo[10] e o distrito Riverina, em Murray River, na Austrália.[carece de fontes]
Produção no Brasil e em Portugal
Ver artigo principal: Produção de laranja no Brasil
O Brasil é o maior produtor mundial de laranja. A área total de plantio é estimada em 800 mil hectares. Estima-se que, de cada cinco copos de suco consumidos no mundo, três sejam produzidos no Brasil, que já deteve 50 % da produção mundial, exporta 98 % do que produz e detém 85 % de participação no mercado mundial. Na safra 2019, a produção brasileira foi de pouco mais de 17 milhões de toneladas. O Estado de São Paulo é o maior produtor, respondendo por 77 % do total produzido no Brasil (13,2 milhões de toneladas). Outros estados com produção considerável são Minas Gerais (989 mil toneladas), Paraná (694 mil toneladas) e Bahia (574 mil toneladas).[11][12] O Brasil é um grande exportador de suco de laranja: na safra 2019/2020, exportou quase 1 milhão de toneladas de suco, a um valor de US$ 1,650 bilhão, principalmente para a União Européia e os Estados Unidos.
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O Poder de Cura do Limão
O limão-siciliano (espécie Citrus x limon) é o fruto de uma pequena árvore de folha perene originária da região sudeste da Ásia, da família das rutáceas.[1] Conhecido em Portugal simplesmente como limão, diferencia-se de três outras espécies de frutas cítricas, chamadas de "limões" no Brasil e de "limas" em Portugal, e mais conhecidas no Brasil do que o limão-siciliano:[2][3] Citrus × latifolia ou limão-taiti,[4][5] Citrus aurantiifolia ou limão-galego,[5][6] Citrus x limonia ou limão-cravo.
Apresenta diversas variedades cultivadas, sendo uma dezena delas frequentes, como, por exemplo, o limão-eureca,[7] o limão-lisboa,[8] o limão-fino, o limão-verno, o limão-villafranca,[9] o limão-lunário, etc.
O limão-siciliano foi trazido da Pérsia pelos árabes, disseminando-se na Europa.[10] Há relatos de limoeiros cultivados em Génova em meados do século XV, bem como referências à sua existência nos Açores em 1494.
Séculos mais tarde, em 1742, os limões foram utilizados pela marinha britânica para combater o escorbuto, mas apenas em 1928 se obteve a ciência sobre a substância que combatia tal doença, batizado ácido ascórbico ou vitamina C, a qual o limão proporciona em grande quantidade: o sumo do limão contém aproximadamente 500 miligramas de vitamina C e 50 gramas de ácido cítrico por litro. Atualmente, é uma das frutas mais conhecidas e utilizadas no mundo.
Popularizou-se no Brasil durante a chamada gripe espanhola (epidemia gripal de 1918),[11] quando atingiu preços elevados, chegando a ser comprada por de dez a vinte mil réis cada unidade.
O limão-siciliano tem origem no Sudeste da Ásia, provavelmente no sul da China, ou Índia. Sua história é, por vezes, pouco clara.
Não era uma fruta comum no mundo antigo grego e romano. Vários fatos indicam que uma fruta cítrica parecida com o limão era conhecida, mas não se sabe se era o limão ou a cidra, uma espécie vizinha e muito semelhante, e não existem evidências paleobotânicas.[12] Os gregos utilizavam o limão ou a cidra para proteger as roupas das traças.
As primeiras descrições claras do uso da fruta para fins terapêuticos remontam às obras de Teofrasto, aluno de Aristóteles, que é considerado o fundador da fitoterapia.
Os helenos utilizavam o cultivo de limoeiros ou de cidreiras perto de oliveiras para preservá-las de ataques de parasitas.[13] O limão pode ter sido retratado na arte romana:[1] há representações de frutas cítricas em mosaicos romanos em Cartago e afrescos em Pompeia, que possuem uma semelhança impressionante com laranjas e limões.
Diz-se que Nero era um consumidor regular desta fruta, pois assim tentava se prevenir de um possível envenenamento.[13]
O limão também foi muito utilizado no Mediterrâneo de maneira ornamental em jardins islâmicos.
Os egípcios do século XIV conheciam o limão. Ao longo da costa mediterrânea do Egito, as pessoas bebiam kashkab, uma bebida feita de cevada fermentada, folhas de hortelã, arruda, pimenta preta e limão. A primeira referência do limão no Egito é nas crônicas do poeta e viajante persa Nácer Cosroes, que deixou um relato valioso da vida no Egito sob o mandato do califa fatímida Almostancir (1035-1094).[12]
O comércio de suco de limão foi bastante considerável em 1104. Sabemos a partir de documentos em Geniza Cairo - registros da comunidade medieval judaica no Cairo a partir do século X até o século XIII - que as garrafas de suco de limão, qatarmizat, foram feitas com muito açúcar e era consumidas localmente e exportadas.[12]
No Ocidente, o limão tornou-se mais difundido no ano 1000, graças aos árabes que o levaram a fruta para a Sicília. A origem do nome vem do persa. Na Europa, havia o cultivo de limões-reais em Génova, em meados do século XV. Em 1494, apareceram limões em Açores, enquanto que, na América, o limão e outros cítricos foram levados pelos missionários espanhóis após a descoberta de Cristóvão Colombo.[13]
A fruta também foi introduzida nos países do norte europeu, através de viagens marítimas, pagando-se por eles com bens valiosos ou até mesmo ouro. Os frutos comprados eram revendidos a preços muito elevados nos países do norte: o limão foi considerado um produto de luxo, sendo usado principalmente como um ornamento e um medicamento.[13]
Posteriormente, os médicos tornaram-se conscientes de que a ingestão diária de suco de limão evitava surtos de escorbuto entre os marinheiros em longas viagens marítimas. Navios ingleses foram obrigados por lei a carregar bastante suco de limão para cada marinheiro.[1]
De 1940 a 1965, a produção aumentou e os Estados Unidos tornaram-se um importante fornecedor de limões. Mais de 50 por cento da safra de limão dos Estados Unidos é transformada em suco e produtos. A casca, polpa e sementes são usadas para se fazer óleos, pectina, ou outros produtos.[1]
O limão também tem sido é usado externamente para acne, fungos (micose e pé de atleta).[1]
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